Multiplicai-vos

 

Gênesis 9.1 “ Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra”.        

Como poderá o homem multiplicar e encher a terra, se não se unir o homem a uma mulher? Quando Deus fez o ser humano os fez homem e mulher, é impossível contrariar a natureza do que Deus fez.

Mas há quem se ponha como Deus...                                                         Como tudo começou? Vejamos:

Quando Roma tornou-se império mundial, assimilou no seu sistema social os deuses e as religiões dos vários paises pagãos que dominava. Com certeza a Babilônia era a fonte do paganismo desses paises, o que nos leva a concluir que a religião primitiva da Roma pagã não era outra senão o culto babilônico.

Na sua expansão o império romano entrou em contato com a religião judaica, tolerou-a, pois os judeus não se preocupavam com a conversão dos outros povos.  Mas vindo o Cristianismo veio também o amor ao próximo e a imperiosidade de se propagar a salvação. Não aceitavam ídolos, não aceitavam a divindade dos imperadores romanos. Isso trouxe uma frente de atrito e terríveis perseguições, mas os cristão cobertos pelos Espírito Santo conseguiam continuar a propagação da fé.

 Na época da Igreja Primitiva, os verdadeiros Cristãos eram jogados aos leões, bastava se recusar a seguir os falsos ensinamentos e o castigo vinha a galope. O paganismo babilônico era o que imperava.

No ano 323 d.C, o imperador Constantino professou conversão ao cristianismo. As ordens imperiais foram espalhadas por todo o império: as perseguições deveriam cessar!  Nesta época a igreja começou a receber grandes honrarias e poderes mundanos. Ao invés de ser separada do mundo, ela passou a ser parte ativa do sistema mundano. Daí em diante as misturas do paganismo com o cristianismo foram crescendo, principalmente em Roma.

No decorrer dos anos os homens começaram a se estabelecer a si mesmos, como os senhores do povo de Deus no lugar do Espírito Santo.           

Com certeza a Igreja Primitiva era completamente diferente da igreja de nossos dias. Mas esse desvio não ocorreu de um dia para o outro, foi um processo lento, mas perseverante.

            O Concilio de Nicéia, na Ásia Menor (325 d.C., Historia Universal, H.G.Wells), presidido por Constantino era composto pelos bispos que eram nomeados pelo  imperador e por outros que eram nomeados por lideres religiosos das diversas comunidades, e consagrou oficialmente a designação “Católica” aplicada à igreja organizada por Constantino: “Creio na igreja una, santa, católica e apostólica”.  A palavra Católica significa universal.

Constantino “ era um cristão de alma pagã”, e foi o organizador da Igreja Romana ( Católica)

 

            Mais de quatrocentos anos após a subida de Jesus para junto do Pai, sacerdotes que disputavam glórias terrenas se enfrentaram e os de romama venceram. Resolveram, em seguida, criar o papado.

            O primeiro papa foi Leão I ( 440-461 d.C).

            Mas como explicar que Jesus havia designado alguém para ser chefe infalível da Igreja?  Então foi decidido que Pedro fora 1º papa ( e Pedro nem soube disso!). Estabeleceu-se uma relação de líderes cristãos já mortos para preencherem, como papas, os quatro séculos já decorridos. Assim, Leão I, não seria o primeiro papa - mesmo sendo! Politicagem!!!

            Posteriormente, ao título de papa agregaram o titulo “sumo Pontífice” ou “Pontifex Maximus”, que não é uma designação cristã, pois era o titulo usado pelos imperadores romanos antes da Era Cristã. A palavra pontífice vem da palavra “pons”= ponte e “facis”= fazer e significa construtor de pontes. Os imperadores, reis-sacerdotes dos dias pagãos, eram vistos como construtores e guardiões das pontes, um elo entre esta vida e a vindoura.

 

 Pedro, posto como primeiro papa, era um homem casado.

 A Bíblia não exige que um ministro seja solteiro – os apóstolos eram casados (1 Cor 9.5) . Uma regra estabelecida no concilio de Neo Casaria, em 315 d.C. proibia que um sacerdote contratasse um novo casamento sob pena de deposição. Mais tarde, em um concilio romano convocado pelo papa Sificio, em 386  d.C, foi passado um édito proibindo que os sacerdotes e diáconos tivessem relações sexuais com suas mulheres e o  papa tomou os passos para ter o decreto reforçado na Espanha e em outras partes do cristianismo.

A Bíblia chama a proibição do casamento de “doutrina de demônios” (1 TM 4.3).

Foram os padres proibidos de casar? Sim. Por causa desse celibato, forçado, muitos desses sacerdotes tiveram suas consciências cauterizadas e falaram mentiras,  hipócritas por causa da imoralidade em que caíram.

Foi no ano de 1074 d.C que o papa Gregório VII proibiu o casamento dos padres. Nos anos seguintes, decretou que todos os padres já casados deveriam divorciar-se de suas esposas compulsoriamente, criando um grande problema social para as esposas e filhos!

Em que se baseia a igreja católica para criar tamanha heresia? Na autoridade em que ela mesma se constituiu, igualando os seus poderes aos da palavra de Deus? Não há qualquer respaldo bíblico para este ensino, nem qualquer indicio em que possa se basear.

Por isso, as aberrações se multiplicaram, e em nossos dias, começaram a explodir em todos os lugares do mundo comportamentos tão vergonhosos que fica difícil entender como as pessoas não se dão conta de que a Igreja Católica não tem compromisso com a Bíblia e sim com o Vaticano! Caso tivesse compromisso com a Bíblia seguiria todos os ensinamentos nela contidos.

A Bíblia ensina que quem não crê está condenado (Lc 16.16).

Se a Igreja Católica seguisse verdadeiramente o Evangelho não proibiria o casamento de seus sacerdotes. Portanto, deduzimos que...    (leia primeiro o artigo)

            Abaixo recorte de noticia que foi veiculada no dia 07 de Setembro de 2007, pela France Presse,  e por mim anexada neste artigo:

Igreja Católica indeniza mais vítimas de pedofilia nos EUA

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da France Presse, em Los Angeles

A diocese católica de San Diego, no Estado americano da Califórnia, fechou acordo com mais 144 vítimas de sacerdotes pedófilos e pagará indenizações no valor total de US$ 198 milhões (mais de R$ 388 milhões), anunciaram as partes envolvidas nesta sexta-feira.

Há seis meses, a diocese de San Diego recorreu à lei de falências, tornando-se a quinta a adotar este procedimento nos Estados Unidos.

Em julho, o arcebispo de Los Angeles aceitou desembolsar US$ 660 milhões (quase R$ 1,3 milhão) para resolver amistosamente os processos lançados contra sua diocese por 508 pessoas. O acerto foi feito pouco antes do início de um processo que prometia revelar testemunhos a público.

Esta soma elevou a US$ 2,8 bilhões (R$ 5,4 bilhões) o total desembolsado pela Igreja Católica nos Estados Unidos para solucionar casos de pedofilia.

O escândalo de pedofilia na igreja explodiu em Boston, no Estado americano de Massachusetts em 2002, depois que um grupo de mais de 500 pessoas entrou com ação na justiça por abuso sexual. Este caso foi encerrado com uma indenização de US$ 85 milhões (R$ 166,7 milhões).

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            Há este e muitos outros ensinamentos da Igreja Romana que contrariam o ensino Bíblico.  Imagens, Santos (orar para os mortos) batismo de bebês...

            A Bíblia ensina que quem não crê está condenado (Mc 16.16), como pode uma criança de um ano crer em alguma coisa?  Ela não poderá dizer que aceitou Jesus como salvador. É preciso ter discernimento para obedecer a ordenança de Jesus de ir às águas do batismo.

           

A única solução é aceitar a maior dádiva que o homem poderá receber: JESUS CRISTO. 

O próprio Jesus ensinou, em sua conversa com Nicodemos, que Ele seria levantado na cruz “para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna. Quem crê Nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito filho de Deus (Jo 3.15-18)

            Portanto, não sigam doutrinas feitas por homens tão falíveis e fracos, sigam a Verdadeira Palavra de Deus. Só encontraremos esta Palavra na Bíblia.

 

Paulo Mascarenhas